quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A origem do Carnaval.

Carnaval ou festa da carne = segundo o dicionário larousse =tempo de desordem, confusões e orgias.

"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 3:16

Tudo tem uma origem!
__ Todos pensam que o carnaval é originário do Brasil (colônia com seus afro-descendentes), mas essa reverência a carne vem desde a Grécia Antiga e é a adoração a um Deus chamado Dionísio que já em Roma teve seu nome mudado para Baco = deus dos bacanais.


Romanos 8.5-17
5 Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas’ quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. 6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; 7 a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo. 8 Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.
9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10 Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. 11 E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.
12 Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela.13 Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, 14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. 16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.

Romanos 8 é a “declaração de Liberdade” do Cristão: é a carta de Alforria.
O mundo nos mostra uma falsa liberdade, essa nos aprisiona no pecado se tornando assim “ escravos do pecado”.
Romanos 6.6
6 Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado .
Romanos 6.22
22 Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.


Carnaval
(do italiano carnevale) Figurativa = Desordem, confusão, orgia.
A origen do carnaval está ligada às festas populares em honra ao deus pagão: Dioniso (Grego) ou Baco (Romano)

O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo.
O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega a Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C. Antes, a instituição condenava a festa por seu caráter “pecaminoso”. No entanto, as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimônias oficiais sérias para conter a libertinagem.
É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval.
O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.
Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de
Jesus Cristo (Vitória sobre a morte).
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o
Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
Ao passar o sangue nos umbrais das portas os judeus estavam protegidos da morte.
Quando entramos neste tempo de comemoração da carne anulamos o sacrifício de Jesus na Cruz e permitimos que o anjo da morte tenha acesso a nossa casa e nossa família.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. O primeiro registro de baile é de 1840.
Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.
BACO
Filho de Zeus (na mitologia acredita-se ser o deus supremo do universo) passou sua infância todo no Oriente sendo criado por Ninfas (divindades de rios, fontes, bosques e montanhas, representada comumente por uma jovem nua) e Sátiros (entidades naturais metade humana e metade bode – fauno).
Diz à mitologia que Baco inventou o vinho, reconhecido como o precioso néctar dos deuses onde trazia euforia, provocando delírios em que faziam todos dançarem ao som de flautas e símbolos. O vinho era repartido por toda corte.
Voltando a Europa Baco levou a cultura do vinho, mas tornou-se um deus temperamental e exigente. Em troca pela bebida pedia rituais dramáticos de bodes regados a festas, danças e músicas.
Baco era extremamente feminino, possuindo grandes cabelos e grande poder de sedução, enlouquecendo a todos através do vinho.
Durante as festas anuais do vinho novo, nas cidades da Grécia antiga, alguns participantes se disfarçaram de Sátiros, homenageando a Baco todos cantavam, dançavam e bebiam até cair.
Os elementos dos rituais de Baco eram capazes de levar uma pessoa ao extremo entusiasmo, ao ponto de deixar de ser ela mesma e, numa espécie de transe acreditar ser o próprio Baco.
Em homenagem a Baco, havia um desfile pomposo, composto por mascarados formados em bloco chamados de (DIONISIAS URBANAS) dedicado a ele. Era comum em cidades gregas jovens batem de porta em porta pedindo donativos formando assim a passagem de foliões.
Mais tarde, a Grécia foi dominada pelo Império Romano, mas seus deuses sobreviveram à dominação a Baco os romanos faziam grandes festas. Eram orgias regadas com muito vinho, as famosas Bacanais do Império Romano, que ocorriam no mês de fevereiro. Em sua honra havia três dias de festas ininterruptas, com grandes desfiles de carros alegóricos enfeitados, que eram chamados de carne vales.
Outro deus reverenciado no carnaval era SATURNO.
Saturno era simbolizado por um velho com uma foice, numa alusão clara à ação implacável do tempo. As Saturnais, ou Saturnália, eram festas romanas em sua homenagem. Durante essas comemorações reinava a mais absoluta liberdade. Os escravos eram servidos por seus senhores e podiam dizer-lhes o que quisessem, não havia aulas, nem julgamentos ou execução de criminosos.


OS BATE-BOLAS

Sugiram em festivais ao deus Pã que fazia cortejo também a Baco. Era costume em seus rituais sacrificar cabras e cães de cujas peles faziam-se chicotes quando muitos rapazes, nus até a cintura, corriam as ruas de Roma brandindo os chicotes e batendo em todos quantos encontrassem. Daí se originou a tradição dos popularmente conhecidos como ‘bate-bolas’.

REI MOMO

Momo e Como são duas outras divindades ligadas ao Carnaval europeu. O primeiro, filho da Noite e do Sono, não fazia absolutamente nada. Ele é o deus da Crítica e da Zombaria. O deus Como rege a alegria e a boa vida. No Brasil, a figura do Rei Momo misturou os deuses Como e Momo num único personagem.

MICARETA

Uma micareta é o nome que no Brasil é denominado o "carnaval fora de época". O nome micareta deriva-se de uma festa francesa, Mi-carême, e desde os anos noventa vem se espalhando por várias capitais e cidades brasileiras, também em países como Canadá e Portugal já realizaram sua micareta, a partir do sucesso de sua realização em Jacobina, Bahia.
Micarême era uma festa que acontecia na França, desde o século XV, em meio ao período de quarenta dias de penitência da Igreja Católica. De origem francesa, a palavra significa literalmente “meio da quaresma”. No Brasil, a introdução da Micarême como festa urbana, ocorreu primeiramente na cidade de Feira de Santana, Bahia.
Em 7 de abril de 1935, chamou-se Micareta e aqui no Brasil reverenciada com um belo poema:
“Despertai, foliões, para o delírio que empolga. Erguei-vos em êxtase de alegria e vinde com as “Sertanejas Alegres” festejar o “Bicarnaval”, “Micareta”, “Refolia”, ou “Mi-careme” que a 28 do corrente reinará sob louco entusiasmo, espancando tristezas e dissidências. A cousa vai ser da outra vida e não haverá quem resista à tentação.”


ABADÁ

“Abadá” vem do iorubá, um dos idiomas dos escravos africanos trazidos para cá. Originalmente, era um tipo de túnica usada em cerimônias afro-brasileiras. Depois, o nome batizou a indumentária dos capoeiristas. Em 1990 o abadá ficou reconhecido como o manto sagrado da perdição.

Nos dias que antecedem o Carnaval, as pessoas expõem tendências de cunho negativo, os desejos mais ocultos, desrespeitando-se moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo, consumos de drogas e libertinagem. O campo vibratório destas pessoas torna-se propício à atuação dos kiumbas (Kiumbas ou Quiumba, são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio.) Site Umbandista.

Nesse período precisamos estar debaixo da proteção do sangue do cordeiro, anulando o espírito de carnalidade que nos traz a morte. Quando nos expomos nesse período mesmo em férias estamos a mercê de espíritos que foram liberados para nos roubar a marca do sangue no umbral de sua porta trazendo morte para sua casa e sua vida.

Salmo 91

1 Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso
2 pode dizer ao SENHOR: “Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”.
3 Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal.
4 Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor.
5 Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia,
6 nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.
7 Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá.
8 Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios.

9 Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo, do SENHOR o seu refúgio,
10 nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda.
11 Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos;
12 com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.
13 Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente.
14 “Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
15 Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.
16 Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário